Como descrever em palavras o que eu sinto sem sequer saber explicar para mim mesma? Como dar sentido a um amor tão etéreo, tão imaterial, tão restrito a mim e minhas próprias projeções, tão sutil, tão intenso que se expande no tempo-espaço do Universo quando te vejo, te escuto, te sinto e te desejo ainda que só em meus sonhos?
Como lidar com a força pujante deste eternizante amor? Como fazer uso de sua força transformadora, sem experimentar a dor?
A dor de não te ter, de não te ver, de não te conhecer, de não poder estar com você a cada instante?
De querer uma vida inteira com você e não vivê-la?
Como te esquecer? Como viver e deixar morrer, se é a atemporal saudade o melhor retrato do meu amor por você?
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