Aprendendo tudo e mais um pouco
Neste ritmo louco, da desencantada vida
Que segue deixando rastros de seus desastres
De sua eterna arte de sempre nos surpreender
Em sua capacidade de ser muito mais que a dor, que o amor e odor da gargalhada de boca aberta ou da ferida
Desta experiência aguerrida de enfrentar a morte que nos percorre todo dia
Da continuada morte do passado para a posse do presente
Que escorre entre dentes aflitos de tensão
Entre pernas grudadas de tesão
Que acontece em olhos famintos de paixão
Que é soberano porque real
Aprendendo mais, aprendendo demais
Como se fosse função da vida nos fazer do que somos mais
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