A bestialidade humana, assusta, machuca, fere e denuncia a pior parte daquilo que classificamos de ser humano.
De todo o mar do que nos torna humano corre feroz sangue rubro quase roxo de tão carregado das manchas de um caráter que como câncer parece não ter cura prevista.
Enquanto isto a gente senta no sofá da sala se aliena mais um pouco em meio nossas revistas, trocamos de canal, aumentamos o volume para não testemunharmos o óbvio:
o que transtorna a realidade alheia também nos toca e a nossa realidade transforma, quando não transfigura!
Queremos nos trancar para não ver, não escutar e não saber que sangue jorra como petróleo diante da omissão humana de fingir não saber, de fingir que sabendo e não se posicionando continuamos cúmplices da mesma batalha que mata a nossa humanidade, dia a mais dia a menos, não queremos, desta verdade notícias não queremos! Não podemos, não agüentamos olhar e ver que também há sangue em nossas mãos!
Grito: “O que é justiça?”
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