terça-feira, 26 de agosto de 2008

FELICIDADE

Se gostamos de ser felizes porque simplesmente não o somos quando queremos?

Se a felicidade é uma escolha porque não conseguimos a escolher por vezes?

E se é só uma questão de querer e escolher então porque sofremos?

Aí está a questão chave, o sofrimento surge quando ansiamos por não perder a felicidade que nos habita em determinado momento e situação ou como decorrência de determinado fato ao qual atribuimos o valor de tê-la “gerado”.

E neste sentido cabe a nós nos questionarmos sobre o que qualificamos como felicidade

Sentir-nos realizados pela conquista de bens materiais, metas, e mesmo “ um ser amado” são todas realizações externas as quais imbuimos muitas das vezes a responsabilidade de ativar nossa capacidade de nos sentirmos bem, alegres, ou felizes como acreditamos.

Mas que tipo de felicidade volátil seria esta?

E se aquela linda casa comprada com cada gota de suor do mais árduo trabalho dividida em prestações que comprometem parte de salário após salário, pegar fogo e em minutos transformar-se em cinzas?

Ou se aquele emprego para o qual nos qualificamos e preparamos durante anos de formação e conquistamos após várias e exigentes etapas de seleção é perdido num piscar de olhos, de um dia para outro, sem aviso prévio, ou mesmo a empresa onde conseguimos o emprego falir e nada restar além de pesadas dívidas e rombos?

Ou se aquele ou aquela que era para nós o amor de nossa vida, vai embora sem deixar rastros, falece, não nos quer mais, enfim nos deixa com aquele buraco no coração que parece impreenchível e insubstituível?

O que fazemos? É verdade, certamente passamos a sofrer pela ausência das condições que nos propiciavam “a tal da felicidade”. Mas será que esta é a melhor felicidade que estamos aptos/aptas a almejar e vivenciar? Ou mesmo será esta a única forma de sentirmos felicidade? Reflitamos sobre alternativas!

E se mudarmos o foco da geração de felicidade das condições externas para as condições internas? O que acontece ou pode vir a acontecer?

Ganhamos uma ampliação de perspectiva, começamos a nos olhar, a investigar nossas víceras descobrimos a complexidade de sentimentos, sensações e sobretudo possibilidades latentes a espera de serem realizadas.

O que seria isto exatamente?

Seria a construção de condições internas inabaláveis que sustentam nosso bem estar não obstante as condições externas venham a se alterar. E porque estas condições internas de geração de felicidade seriam diferentes das condições externas?

Porque somos nós os únicos responsáveis pela moldura das condições internas da nossa vida enquanto as condições externas são construídas e controladas em comunhão com outros.

Logo uma felicidade plena deve ser fruto de uma busca pela conquista de uma condição interna de bem-estar, satisfação pessoal, auto-confiança, estima e valorização do nosso potencial inato de criação. Do foco na nossa capacidade imensurável de criação positiva de condições externas que ao contrário de nos darem ou tirarem a felicidade sejam resultado desta criação que emerge de nós, de dentro para fora, este é o único movimento que garante a absoluta felicidade de nos reconhecermos como senhores de nossas mentes, mestres de nossos sentimentos e sensações e compositores de nossa vida.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Não quero mais este mar de emoções
Nem este turbilhão de sensações
Causando este murmurinho de berros
Soltos, secos, loucos, altos
Destratos, traços desajeitados de mim
Nem estou mais afim
Quero astros, estrelas e compassos de músicas sem fim
A tocar por dentro, me cortoncendo, me estremecendo
De contentamento, de felicidade verdadeira
Daquela que emerge do lodo, da lama
Onde crescem livres as flores de lótus

sábado, 23 de agosto de 2008

Mais de mim, sempre assim

Ser humana é mesmo uma viagem muito louca e maravilhosa! Uma espécie de Alice no País das Maravilhas onde o contato entre real e virtual é somente um detalhe na elaboração de sentido que fazemos para lidar com o mundo exterior.
Nos organizar, sentimentalmente, intelecto-racionalmente, estruturalmente é uma viagem sem fim mas cujos frutos ao longo da caminhada dependem tão e somente da nossa forma de ver o mundo, da nossa perspectiva diante da vida.
O desafio de nos mantermos como o equilibrista entre o abismo do não-sentido e a elaboração demasiada de abstracionismos é mesmo dura e por vezes conflitante, mas por isso mesmo não devemos nos furtar jamais a prosseguir, a insistir e a persistir nos percurssos que vão ao encontro de nossos almejos.
Se paramos muito para pensar, corremos o risco de pouco ou sequer viver os momentos nebulosos preenchidos de pensamentos que jamais se confrontam com a ação.
Se sentimos demasiadamente, não temos tempo para vislumbrar as infinitas possibilidades e alternativas sensoriais e sensitivas que a vida pode nos proporcionar.
É por conta disto que nos focarmos numa visão ampla, como aquela do sobrevôo de um pássaro, que inspire a cada momento nossas ações centradas no imperativo do presente como ponto de partida de nosssas vivências torna-se imprecindível para que nos libertemos para a escolha real de sermos felizes!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Inspire as melhores possibilidades humanas de todos com quem se relaciona ou mesmo cruza, e verá maravilhas acontecerem. Inspire nas pessoas sempre o que gostaria que elas te inspirassem, não tenha medo de ser verdadeiro, ousado ou exagerado neste exercício pois somos seres de potencial ilimitado!
E se ainda tem dúvidas, experimente com seu coração aberto!
Não é mágica, só lei de causa e efeito!
Carpe Diem!
Seja feliz!